RS mantém queda no número de mortes em acidentes de trânsito

De janeiro a setembro, quantitativo é o menor desde 2007

Duas pessoas morrem em acidente em São Vendelino, na Serra| Foto: CRBM / Divulgação / CP
Foto: CRBM / Divulgação / CP

De janeiro a setembro de 2019, o Rio Grande do Sul manteve queda no número de mortes no trânsito. O Estado registrou uma redução de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 1.252 óbitos para 1.179. Esse é o menor quantitativo desde 2007.

Da mesma forma, caiu 4,5% no número de acidentes com morte, que em 2018 eram 1.124 e em 2019 passaram para 1.073.

De acordo com a diretora institucional do DetranRS, Diza Gonzaga, esse número ainda é bastante elevado e não deve ser comemorado. “Estamos falando de vidas e enquanto pessoas não voltarem para casa ainda temos muito por fazer. Temos que intensificar nosso trabalho, priorizando a educação para perseguir o índice de zero mortes. Aí sim teremos o que celebrar”.

Acidentes

A análise dos acidentes entre janeiro e setembro define as colisões frontais ou traseiras como responsáveis por 34,6% das ocorrências com morte, seguidas pelos atropelamentos (23,6%) e colisões laterais (12,2%).

Os automóveis respondem por 37,2% do total de veículos envolvidos em acidentes com morte. Relativamente à frota, esse é um percentual baixo, considerando que correspondem a 61% dos veículos em circulação. As motocicletas e motonetas, ao contrário, perfazem 17% da frota e foram 21% dos veículos envolvidos em acidentes com morte.

Finais de semana concentraram a maioria das ocorrências (53,3% se somadas as sextas, sábados e domingos) e o turno da noite é o mais perigoso, acumulando 34,4% dos acidentes com óbito. Cinquenta e nove por cento das ocorrências com mortes aconteceram em rodovias e o restante dentro das cidades.

Vítimas

A maioria das vítimas fatais no trânsito no período de janeiro a setembro era condutor de veículo (28,6%), enquanto 18,7% morreram na condição de passageiros, sendo 3% na carona de uma moto. Os motociclistas representaram 23,8% do total de mortos, e os pedestres 21,7%.

Seguindo um padrão histórico, os homens são os mais vitimados, representando 79% do total de mortes. Trinta e sete por cento das vítimas tinham entre 21 e 39 anos.