Após 11 dias de greve, um balanço divulgado hoje pelo Cpers Sindicato mostra que a adesão de professores à paralisação cresce a cada dia. Nesta quinta-feira, chega a 1.556 o número de escolas afetadas pelo movimento – 12 a mais do que ontem.
Do total divulgado hoje, 788 seguem totalmente paradas e 778 parcialmente, conforme o sindicato. De outro lado, a Secretaria Estadual da Educação garante que o número de escolas sem atividades caiu de 490 para 427. De outro lado, o total de estabelecimentos afetados parcialmente aumentou, de cerca de 500 para 650, nesta quinta. A rede estadual soma cerca de 2,5 mil estabelecimentos de ensino.
Desde a segunda-feira passada, o ponto dos professores passou a ser estritamente cortado, sem a possibilidade de negociação. A medida é retroativa a 18 de novembro, mas o governador Eduardo Leite disse que se dispõe a negociar uma compensação com os professores que voltaram a trabalhar no início desta semana.
Ações
Na noite, o Cpers organizou uma passeata luminosa. A orientação para os professores em greve, em cada município, era escolher uma escola simbólica para ser abraçada pela comunidade, no início da noite. Em Porto Alegre, o ato ocorreu no Instituto de Educação Flores da Cunha, em reforma desde 2015, junto ao Parque da Redenção.
Nesta sexta-feira, ocorre uma Mostra Pedagógica na Praça da Matriz, das 9h às 18h. Para 3 de dezembro, o Cpers programou um ato estadual em Pelotas, cidade natal do governador Eduardo Leite.
