Integrantes da CUT/RS fazem vigília durante julgamento no TRF-4, em Porto Alegre

Manifestação não provocou bloqueio de trânsito

Foto: Guilherme Kepler / Rádio Guaíba

Um grupo de integrantes da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT/RS) realiza uma vigília junto ao gradil no perímetro de segurança montado no entorno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. A manifestação ocorre durante o julgamento da apelação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia.

Cartazes com dizeres “Lula não foi julgado, foi vítima de uma perseguição política”, “julgamento legal, Lula inocente” foram são expostos aos motoristas que passavam pela rótula das cuias, na área central da Capital. Uma faixa com a frase “interrompam o golpe” foi estendida pelos manifestantes. Não houve bloqueio de trânsito e o ato ocorreu de forma pacífica.

Conforme o presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, não houve nenhuma convocação de manifestação. Apenas alguns integrantes da classe sindical resolveram realizar a vigília para marcar presença da entidade que acompanha o julgamento. “Chamamos uma vigília com o pessoal aqui da cidade. Viemos denunciar essa condenação injusta do Lula, mas não justifica eles movimentarem e pararem a cidade por conta disso. Estamos estranhando essa mobilização toda”, afirmou o sindicalista.

Bloqueios causaram congestionamentos no trânsito

As mudanças no trânsito no entorno da sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) complicaram o trânsito na região central de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira. Com os bloqueios, muitos motoristas tiveram que fazer desvios, o que deixou o fluxo de veículos parado em diversas vias.

Os reflexos puderam ser sentidos ainda por quem vinha da zona Sul para a região do Centro. Os motoristas enfrentam congestionamentos desde a avenida Diário de Notícias, Icaraí, Chuí, Pinheiro Borda e Padre Cacique. Às 8h15, a EPTC liberou os bloqueios da Edvaldo Pereira Paiva e vias adjacentes como a avenida Otávio Francisco Caruso da Rocha. Já a Augusto de Carvalho entre a Loureiro da Silva e Edvaldo Pereira Paiva, próximo ao tribunal, ficará bloqueada durante todo o dia.