Um dia depois que o Magistério estadual decidiu se manter em greve, em uma assembleia do Cpers realizada na Praça da Matriz, a Secretaria de Educação e o sindicato seguem divergindo em torno da adesão ao movimento, que completou nove dias nesta quarta-feira. Conforme a entidade sindical, passou de 1.533 para 1.543 o número de escolas afetadas pela paralisação. Já a Pasta da Educação informou que a greve interfere em 990. A rede estadual soma cerca de 1,5 mil estabelecimentos de ensino.
Conforme o Cpers, há 779 escolas totalmente paralisadas em função da greve e 764 com adesão parcial. O balanço revela que, entre esse segundo grupo, há algumas operando com apenas 5% dos quadro.
Já a Seduc recebeu informações indicando 490 colégios completamente fechados e outros cerca de 500 afetados parcialmente. Em 60% deles, segundo a Pasta, há condições de funcionamento, como oferta de aulas, merenda e serviços de limpeza.
Desde a segunda-feira passada, o ponto dos professores passou a ser estritamente cortado, sem a possibilidade de negociação. A medida é retroativa a 18 de novembro, mas o governador Eduardo Leite disse que se dispõe a negociar uma compensação com os professores que voltaram a trabalhar no início desta semana.