O neurocirurgião Guilherme Lepski, que viajou aos Estados Unidos para examinar Gugu Liberato enquanto o apresentador estava internado em uma clínica, afirmou, em entrevista à Record TV, que nada poderia ter sido feito diferente. O médico contou que foi chamado para dar uma segunda opinião sobre o quadro de saúde e que não há o que reclamar sobre o atendimento que o artista recebeu no Orlando Health Medical Center, porque foi “impecável”. “Do ponto de vista técnico, eu examinando com cuidado os exames, a evolução, a documentação que me foi disponibilizada, eu tendo examinado com intermédio dos profissionais que estavam cuidando dele, eu posso concluir com segurança que não havia o que pudesse ter sido feito diferentemente”, analisou.
Segundo o médico, a evolução do quadro foi “muito rápida, surpreendente e inimaginável”. “Muitas vezes o processo de doença e óbito acaba acontecendo tão rápido, como foi o caso do Gugu, que deixa toda a família e as pessoas a volta estupefadas, atordoadas”, comentou. Gugu morreu na sexta-feira, aos 60 anos. Ele sofreu uma queda acidental de uma altura de cerca de quatro metros quando fazia um reparo no ar condicionado instalado no sótão em sua casa em Orlando. Foi prontamente socorrido pela equipe de resgate e admitido na Unidade de Terapia Intensiva do Orlando Health Medical Center.
A assessoria de imprensa de Gugu afirmou que o corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e sepultado no jazigo da família no Cemitério Gethsêmani, em São Paulo (SP). O velório será aberto ao público, mas ainda não há data definida. A expectativa é que o translado do corpo não aconteça até quarta-feira.