Weintraub critica Proclamação da República e “infâmia” contra o “iluminado” Dom Pedro II

Ministro da Educação repreende "primeiro golpe de estado no Brasil" e defende que feministas reflitam com atos de Princesa Isabel e Dona Leopoldina

Foto: Gabriel Jabur / MEC / Divulgação

Na contramão do vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, criticou, no Twitter, a Proclamação da República, a qual chamou de uma “infâmia” contra Dom Pedro II, imperador deposto pelos militares na queda do Império.

“Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas…O que diabos estamos comemorando hoje? Há 130 anos foi cometida uma infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História (Não estou restringindo a afirmação ao Brasil)”, escreveu.

Ele também aproveitou para criticar a ex-presidente Dilma Rousseff e pedir para as feministas “refletirem”. “O Império teve seus dois principais atos assinados por mulheres educadas, inteligentes e HONESTAS! Elas nos governaram bem antes de Dilma. A Lei Áurea e Nossa Independência foram assinadas respectivamente pela Princesa Isabel e por Dona Leopoldina”, prosseguiu o ministro.

O ministro também emendou uma série de postagens sobre “heróis nacionais intencionalmente esquecidos” e mencionou: “Irmãos Rebouças: voluntários na Guerra do Paraguai, eram os principais engenheiros do Império, amigos do Conde D’eu (marido da Princesa Isabel) e eram próximos da Família Imperial”; e “Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, monarquista leal aos imperadores Pedro I e Pedro II. Herói da Independência, das revoltas internas, das Guerras do Prata e Paraguai. Enfrentou o covarde ditador facínora Solano López. Porém, seu prof. de história contou o oposto…”.