Com honras fúnebres, salva de tiros e toque de silêncio, o sepultamento do corpo do soldado Vinicius Teixeira Dutra da Silva, de 19 anos, ocorreu no fim da manhã desta segunda-feira no Cemitério Parque Jardim da Paz, em Porto Alegre. Familiares, amigos e colegas de farda compareceram no enterro, sob a chuva e com o caixão coberto com a Bandeira do Brasil.
O militar morreu no domingo no Hospital Cristo Redentor após ter sido baleado em assalto na noite de sábado na rua Antônio João Francisco, no bairro Sarandi. Dois criminosos armados renderam a vítima, acompanhada de dois amigos. O caso é investigado pela Polícia Civil.
A tia do militar assassinado, Luciana Dutra da Silva, 48 anos, recordou que ele era “um menino muito especial”. Segundo ela, o sobrinho era educado e criado para respeitar as pessoas. Luciana ressaltou que Vinicius fazia também um curso técnico de enfermagem. O militar fazia parte da Companhia de Comando do Comando Militar do Sul (CMS), no Centro de Porto Alegre.
Já um dos amigos, Cristhyan Marx, 19 anos, disse que Vinicius foi morto brutalmente “sem reação alguma” durante assalto. “Foi tudo muito rápido. Anunciaram o assalto e pediram os celulares. Ele entregou tudo o que tinha e foi baleado sem motivo algum”, explicou. “Foi maldade”, resumiu.
Ao constatar a presença de centenas de pessoas no sepultamento, o amigo afirmou que isso demostrou “o quanto Vinicius foi importante na vida delas”.
Nas redes sociais, o Comando Militar do Sul (CMS) manifestou luto. “É com pesar que informamos o falecimento do Soldado Vinicius Teixeira Dutra da Silva, de 19 anos, de Porto Alegre, morto covardemente em um assalto, mesmo entregando tudo que foi pedido”, dizia a nota.
