Eu me auto-denomino um nostálgico. Não sou o tipo de cara que vive do passado, nada disso, mas gosto de relembrar momentos felizes e especiais que vivi.
Quando vou na casa da minha mãe ou na casa dos meus avós, é inevitável aquela busca por fotos antigas, recortes de jornais (minha mãe guarda todos!!!), objetos que já foram beeeem utilizados e quase que indispensáveis em alguma época, enfim, desta forma relembrando, revivendo, sentindo uma grande e feliz saudade de cada uma destas vivências.
Ontem especificamente, fiquei até tarde revisitando tudo isso. Fiz uma limpeza também, na verdade, a gente acaba guardando muita coisa que não precisa, papéis, documentos, coisas que realmente não terá mais utilidade alguma, e vendo tudo isso passou um filme na minha cabeça e algumas analogias.
Lembrei do que eu pensava, do que eu vivia, do que eu sonhava, planejava e me vi hoje, aqui e agora.
Por onde eu ando?
Proponho a você também responder minha questão: Por onde anda você?
Os seus valores? O seu brilho interior? A sua vontade de viver? A sua motivação?
Onde está a sua essência?
Bom, se ela está aí, dentro de você, que excelente notícia! Mas, se por acaso não estiver… Você sabe onde encontrar???
Doido, né? Mas e daí. Você não tem saudades do que era? Ok, hoje você tem uma vida bacana, de muita luta, é verdade, de conquistas, de derrotas que ensinaram, mas pensa comigo, e os sentimentos? As angústias, as soluções encontradas naqueles momentos difíceis? Estão aí também?
Honestamente, este exercício de relembrar tantos acontecimentos, tantos percalços, tantas alegrias, me trouxeram algo que eu achei que não precisava: Lembrei o quanto já vivi, já errei, já acertei, já caí, levantei, segui e estou aqui. Superação, amor da família, poucos, mas fiéis grandes amigos que estavam juntos em todos os momentos, e fundamentalmente, me encontrei de novo comigo, mesmo que não estivesse me procurando. Mesmo que eu não achasse que em algum momento tenha me perdido de mim mesmo.
Uma doce e cheia de grandes mensagens, nostalgia.
Me encontrei. Ou me reencontrei quando eu achava que estava no mesmo lugar.
E agora, te pergunto: Por onde anda você?
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