Em Porto Alegre, Marinho reitera que reforma da Previdência vai beneficiar os “mais pobres”

Secretário especial disse não temer que crise dentro do PSL possa afetar aprovação do texto em segundo turno

Rogério Marinho defende que reforma da previdência vai beneficiar os pobre e excluídos
Rogério Marinho defende que reforma da previdência vai beneficiar os pobre e excluídos Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou, na tarde de hoje, em Porto Alegre, que “a reforma da Previdência vai beneficiar os mais pobres e os excluídos” do Brasil. A declaração ocorreu durante evento realizado pela Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (Fehosul). O secretário garantiu, ainda, que está “otimista com o País”.

Marinho voltou a afirmar que o atual regime é injusto, onde “muitos ganham pouco e poucos ganham muito”. Também ressaltou que é importante a criação de regras equivalentes entre os regimes próprio e geral, o que classificou de “revolução”. Ainda disse que “quando medidas duras têm de ser tomadas, a médio prazo todos serão beneficiados”.

“A Previdência, por exemplo, consome mais da metade do orçamento, reduzindo a capacidade do Estado em investir em melhorias para a população”, disse. O secretário acrescentou, ainda, que o País gastou no ano passado “seis vezes mais em Assistência e Previdência do que em Saúde e dez vezes mais do que em Educação.” Ressaltou que a aprovação da reforma da Previdência é a única alternativa para conter o crescimento acelerado dos gastos obrigatórios.

Otimismo

Ao se dizer otimista, Marinho estimou que, em breve, o Brasil deixe de ser alvo do Capital especulativo e passe a fazer frente às grandes nações. “Será um crescimento equivalente àquele das chamadas economias amadurecidas”, comemorou. Também elencou, mais uma vez, a necessidade diminuir o tamanho do Estado.

“A intenção do governo é buscar modos de criar postos de trabalho, buscando reinserção dos desempregados e linhas de crédito para quem estiver vivendo com valores na casa de um quarto de salário mínimo”, afirmou.

Questionado se a crise dentro do PSL pode afetar a aprovação da reforma em segundo turno, em votação marcada para esta terça, Marinho disse que “o projeto está enraizado” e que não teme esse revés.

Na quarta edição, o seminário da Fehosul discute “as reformas e a sustentabilidade do setor da saúde”. O evento ocorre durante toda a tarde no Plaza São Rafael, no Centro da Capital. Além de Rogério Marinho, foram palestrantes representantes do setor do Direito e também do CNSaúde. O evento segue até às 17h30min, aproximadamente, e conta ainda com homenagens e premiações.