A Prefeitura de Porto Alegre projeta a abertura de dois restaurantes populares em novembro, seis meses após o fechamento da unidade que atendia desde 2015 no bairro Floresta. A última previsão da Secretaria de Desenvolvimento Social e Esporte era colocar as unidades em operação ainda em setembro. Os estabelecimentos vão funcionar na vila Cruzeiro e no Centro Histórico. Na tarde de hoje, o prefeito Nelson Marchezan Jr. assinou o termo de colaboração com a Organização Social Civil (OSC) Beith Shalom, que vai ter prazo de 30 dias para iniciar as atividades.
A unidade do centro vai servir 200 refeições gratuitas e a da Vila Cruzeiro, mais 100. Serão beneficiadas pessoas com cadastro na Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). A projeção da Prefeitura é de investir R$ 2,6 milhões ao ano nessas duas unidades e em outras quatro (Centro 2, Eixo Baltazar, Restinga e Lomba do Pinheiro), para as quais o Município lançou um segundo edital, nesta sexta. Responsável pelos dois primeiros restaurantes, a Beith Shalom vai receber cerca de R$ 79 mil ao mês, a partir de novembro. Em outubro, excepcionalmente, a entidade recebe R$ 45 mil para a montagem das estruturas, com endereço ainda não divulgado.
A Prefeitura espera oferecer 800 refeições por dia em todos os seis restaurantes. A ideia é que, além de alimentação, os locais ofereçam oficinas, atendimento em saúde e encaminhamento para o mercado de trabalho.
O edital de termo de colaboração para os outros quatro restaurantes prevê que os envelopes com as propostas sejam abertos em 19 de novembro.
Até o início das atividades, 150 refeições sociais diárias seguem sendo servidas no Ginásio Tesourinha, em parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais do Brasil (Adra). O Restaurante Popular, fechado em maio, no bairro Floresta, fornecia cerca de 600 refeições, ao preço de R$ 1.