Apenado morto na BR 116 seria comandante do tráfico

Fontes policiais indicam que o Chapolin, como era conhecido, pertencia a uma facção criminosa

Veículo parou na divisória da rodovia após os disparos | Foto: Álvaro Grohmann/CP

O apenado do regime semiaberto assassinado por dois tripulantes de uma moto na manhã desta sexta-feira no km 252 da BR 116, em Sapucaia do Sul, seria um dos maiores traficantes de drogas na Região Metropolitana. Fontes policiais consultadas pela reportagem do Correio do Povo indicaram que Chapolin, apelidado também de Véio Dario, pertencia a uma facção criminosa e comandava o narcotráfico na região entre Sapucaia do Sul, Esteio e Canoas.

A principal suspeita é de que uma facção contrária tenha cometido a execução. No passado, ele atuou também no roubo de cargas. O último ingresso dele no sistema prisional ocorreu em 27 de agosto do ano passado. O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) já o prendeu inclusive há mais de cinco anos. O Chevrolet Cruze dirigido pela vítima, com placas de Canoas, está em nome de uma mulher que o visitava no estabelecimento penal.

Uma equipe da 1ª DP de Sapucaia do Sul assumiu as investigações sobre a execução. Os agentes encontraram e recolheram cápsulas deflagradas de fuzil calibre 556 no trecho da rodovia onde os dois tripulantes de moto começaram a efetuar os disparos, distante cerca de meio quilômetro do local onde ficou o veículo. Imagens de câmeras de monitoramento ao longo da rodovia estão sendo agora procuradas pelos policiais civis, entre outras diligências.

Após o trabalho do Instituto-Geral de Perícias através do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal,  o Chevrolet Cruze, que ficou perfurado de tiros nos vidros de ambos os lados, foi recolhido por um guincho. Com isso, a Polícia Rodoviária Federal informou que o congestionamento, verificado desde Novo Hamburgo, está retornando aos poucos à normalidade.