A Escola Estadual de Ensino Médio Alexandre Zattera, situada no bairro Desvio Rizzo, em Caxias do Sul, na Serra, vai ser a primeira instituição modelo de escola cívico-militar no Rio Grande do Sul. O anúncio ocorreu na tarde desta quarta-feira.
O Ministério da Educação designou o deputado estadual Tenente-Coronel Zucco (PSL) para encabeçar, em nível estadual, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, a partir do ano que vem. De acordo com Zucco, que é autor de um projeto de lei (PL) que prevê a instalação de escolas do tipo em cidades gaúchas, a segunda instituição contemplada, em Alvorada, vai ter o nome anunciado nesta quinta-feira.
Em 15 de julho, o governador Eduardo Leite, inspirado no projeto de Zucco, protocolou iniciativa semelhante, na Assembleia Legislativa, a fim de que a ideia seja estendida à rede estadual de ensino. O texto aguarda aprovação dos parlamentares.
Definição
Como critérios, o governo federal exige que as instituições escolhidas pelos estados tenham de 500 a mil alunos, e contemplem estudantes do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental e/ou o Ensino Médio.
O formato piloto, em 2020, prevê investimento de cerca de R$ 1 milhão por escola, em recursos do governo federal. A intenção do Ministério da Educação é implementar, nacionalmente, mais de 200 Escolas Cívico-Militares, em todas as unidades da federação, até 2023.
O que é a Escola Cívico-Militar
O objetivo do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares é resgatar alguns princípios como disciplina, ordem e valorização dos símbolos da pátria. É um modelo de estrutura educacional que trabalha com civis na parte de ensino e pedagógica e com militares colaborando na formação dos cidadãos. Atividades buscarão incorporar aos alunos atitudes e valores de cunho social, familiar e patriótico.
Monitor Cívico-Militar
O monitor é responsável por realizar atividades cívicas, sempre externas à sala de aula. Ele deve ensinar, demonstrar e dar exemplos de sinais de respeito e atitudes para com os colegas e professores.
Vai atuar preventivamente na identificação de problemas que possam influenciar no aprendizado e na convivência social do aluno em desenvolvimento. Sanções e recompensas devem ser previstas em um regulamento próprio, de forma a preparar o aluno para as responsabilidades da vida adulta.
Cabe aos monitores acompanhar a vida escolar do aluno, identificando desvios que possam influenciar de forma negativa a formação como aluno e cidadão. Além disso, auxiliar, como fator de dissuasão, na segurança das instalações, alunos e professores.