Laudo mostra tiro de fuzil contra Ágatha, mas balística não identifica a arma

Reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira

menina ágatha
Foto: arquivo pessoal

A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil “é adequado a arma de fogo tipo fuzil”. No entanto, o exame de balística não vai conseguir identificar de que arma partiu o disparo. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Detalhes do laudo foram apresentados, nesta quarta-feira, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso. Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte “lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen”.

Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares, e não 12 como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi em que a menina era transportada, além de outras três pessoas.

Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, os PMs alegaram que somente três delas foram usadas em um suposto confronto com traficantes. A reconstituição do crime deve ocorrer na terça-feira, dia 1º de outubro.