A Opinião Produtora (6 Pro Eventos Empresarias) será a empresa responsável pela administração do auditório Araújo Vianna pelos próximos dez anos. A abertura dos envelopes concorrentes ao edital de concessão ocorreu nesta terça-feira na Secretaria Municipal da Fazenda, no Centro da Capital. Além de administrar o auditório, a empresa terá que realizar a reforma e gerenciamento do Teatro de Câmara Túlio Piva, localizado no bairro Cidade Baixa.
Duas empresas apresentaram propostas para a concessão dos espaços. A vencedora, Opinião Produtora, apresentou o valor de outorga de R$ 6,18 milhões. Já a empresa Urbanes Empreendimentos, segunda colocada no certame, ofereceu R$ 5,1 milhões de outorga. No edital, a prefeitura de Porto Alegre havia estabelecido o mínimo de 4,1 milhões para concorrer. A partir de agora, a segunda colocada tem cinco dias para apresentar recurso.
Teatro de Câmara Túlio Piva
A concessão permite a exploração comercial do espaço, vedando a realização de eventos de cunha político-partidários, sindical e religioso. Conforme o edital de concorrência, a vencedora da licitação terá, a partir da assinatura do contrato, um ano para realizar a reforma do Teatro de Câmara Túlio Piva, que está fechado desde 2014 em razão de um temporal.
De acordo com o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Thiago Ribeiro, a expectativa é efetuar a homologação e assinatura do contrato no mês de outubro deste ano. “Isso a ideia é essa. Imaginamos que ainda em outubro a gente faça a homologação e assinatura do contrato. A partir daí, a Secretaria de Cultura já fecha um plano de transição com a vencedora e já começa a contar o prazo para reabertura do Túlio Piva que acontecerá em até um ano após a assinatura do contrato”, afirma.
Reserva de datas
Ainda segundo edital, a Prefeitura de Porto Alegre garante reserva de 30 dias ao ano, no Araújo Vianna, para eventos do município. Além disso, ganha preferência em 50% das datas para o uso do Teatro Túlio Piva. No contrato anterior, firmado em 2007 com a Opus, a Prefeitura concedia o uso de 75% das datas do ano, reservando os 25% restantes (cerca de 91 dias).
