O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira, reduzir a taxa básica de juros – a Selic – de 6% para 5,5% ao ano. A decisão atendeu ao que era esperado no mercado financeiro. Com a redução, a Selic chegou ao menor patamar histórico.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Copom tomou uma decisão acertada ao reduzir a taxa. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse que a expectativa de inflação abaixo do centro da meta em 2019 e em 2020. O ritmo de atividade econômica moderado e a elevada taxa de desemprego corroboraram para a decisão da redução da Selic.
Firjan
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) declarou, em nota, apoio à redução de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros da economia. De acordo com a entidade, “a lenta recuperação da economia e o cenário de inflação sob controle abrem espaço para reduções da taxa de juros nas próximas reuniões”.
Na nota, a Firjan salienta a “perspectiva de melhora do ambiente fiscal em função da aprovação da reforma da Previdência na Câmara Federal”.
A entidade também enfatiza a importância da continuidade das reformas estruturais. Segundo eles, a medida é importante para o equilíbrio fiscal, em especial, a inclusão de estados e municípios na reforma previdenciária.
FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) também avaliou como positivo o corte da taxa Selic. Em nota, a federação avaliou que o Copom “não entrou no clima de euforia no início de 2019, resistiu para não diminuir os juros à época, e também não se apavorou quando a inflação deu sinais de elevação diante de um cenário político mais conturbado no primeiro trimestre”.
Para a FecomercioSP, “a redução da Selic é indispensável para acelerar a retomada do emprego e baixar o custo da dívida, principalmente, para um país com elevado grau de endividamento como o Brasil”.
Fiergs
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) considerou que o corte adicional da Selic é importante para a retomada do setor produtivo, à medida que estimula os investimentos e o consumo.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ressalta, porém, a necessidade de se manter a política de controle de gastos públicos e de incentivo à competitividade estabelecida pelo governo federal.