Por unanimidade, Assembleia prorroga contrato de 25 mil professores temporários até o fim de 2020

Governo vai estudar concurso público para preenchimento em 2021

Menu da Agência de Fotos Página Inicial Fotos do Dia Fotos dos Deputados Fotos dos Espaços ALRS Pesquisa Expediente/Equipe Exibição de ÁlbumLogin Álbum de Fotos Sessão Plenária 17/09/2019 Foto: Vinicius Reis | Agência ALRS

Por unanimidade, a Assembleia Legislativa aprovou, na noite de hoje, prorrogação dos contratos temporários de 20 mil professores da rede estadual, até o fim do ano letivo de 2020. O universo de trabalhadores representa 31% dos docentes da ativa. Além disso, pelo mesmo placar, de 50 votos a zero, os deputados aprovaram uma emenda conjunta que autoriza a contratação de mais 5 mil professores temporários, totalizando 25 mil até o fim de dezembro de 2020.

A proposta elaborada pelo Executivo previa anteriormente a prorrogação dos contratos até o fim de 2019. Após a costura entre governo e deputados, encabeçada pela presidente da Comissão de Educação da Assembleia, Sofia Cavedon (PT), os parlamentares chegaram a um consenso para estender os contratos até o final de 2020 e ainda abrir um concurso no ano que vem, para que essas 25 mil vagas sejam preenchidas, após análise do Executivo, a partir de 2021.

“Não haverá nenhuma demissão de professores temporários neste ano e ainda conseguimos garantir todo o ano letivo de 2020, com estabilidade na educação estadual, pois aumentamos mais 5 mil cargos, inclusive, englobando servidores de limpeza, cozinha, especialistas e técnicos agrícolas. Nós ainda tivemos uma vitória política, que foi o compromisso firmado de que haverá concurso público para que em 2021 possamos nomear novos concursados”, comemorou Sofia.

Segundo a deputada, desde 2013 o Executivo não abriu um concurso para o Magistério. A prorrogação dos contratos existentes, somada à inclusão de mais 5 mil professores temporários, também agradou o Cpers Sindicato. “Nós ficamos bastante felizes com o resultado da aprovação, pois esta é uma luta de anos do Cpers, que atua para evitar a precarização da Educação”, destacou o professor Edson Garcia, segundo vice-presidente do sindicato.

Em média, o salário de um professor temporário contratado para 40 horas é de R$ 1,8 mil. Para garantir o piso nacional o governo gaúcho aporta mais R$ 700 de completivo, garantindo o mínimo de R$ 2,5 mil.