A Polícia Civil chegou na manhã desta sexta-feira ao Hospital Badim, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, para começar a perícia nos equipamentos que podem ter causado o incêndio na unidade. Pelo menos 11 pessoas morreram por conta do fogo.
Segundo o vice-governador do Estado, Cláudio Castro (PSC), o incêndio teve origem em um gerador de energia na garagem do prédio anexo do hospital. Cerca de 100 pacientes e mais de 200 funcionários estavam no local quando começaram as chamas, no final da tarde de quinta-feira.
Durante o início da noite, o Corpo de Bombeiros encontrou o primeiro corpo . Em seguida, na madrugada desta sexta-feira, os militares retiraram mais dez pessoas. Parentes dos 11 mortos estão no IML (Instituto Médico Legal) Afrânio Peixoto, no centro do Rio, para identificar os mortos. Segundo a Record TV Rio, entre as vítimas estão duas idosas: uma de 84 anos e outra de 88 anos.
O Corpo de Bombeiros continuou nesta manhã fazendo buscas pelos andares do prédio utilizando cilindros de oxigênio. Moradores dos prédios no entorno do Hospital Badim relatam que as paredes dos edifícios continuam quentes, apesar do incêndio ter sido controlado há mais de 12 horas.
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) foi até o local do incêndio e decretou luto oficial de três dias no Rio de Janeiro. A direção do Hospital Badim disponibilizou dois canais de comunicação para parentes que estão em busca de informações.