A reforma da Previdência vai ser votada no plenário do Senado, em primeiro turno, a partir de 24 de setembro. À Agência Brasil, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senadora Simone Tebet (MDB-MS), explicou que o relator da proposta, senador Tasso Jereissati, ainda vai receber as emendas de plenário e preparar um relatório referente a elas. Enquanto isso, corre o prazo de cinco sessões em plenário para discussão do tema. A primeira sessão ocorreu ontem.
Segundo Simone Tebet, o prazo de cinco sessões termina na próxima quarta-feira. Na quinta, o relatório relativo às emendas deve ser lido na comissão e votado na terça-feira. A votação da PEC em plenário do Senado, segundo a senadora, pode ter início no mesmo dia.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou adiantar, sem sucesso, a votação da reforma para esta semana. Mas era necessário costurar um acordo entre todos os líderes, o que não ocorreu. Os líderes de oposição afastaram a possibilidade de antecipar a votação. Alcolumbre chegou a ventilar a possibilidade de votar na semana que vem, na segunda-feira ou na terça-feira, mas a ideia também não avançou.
Já a PEC paralela, proposta conhecida por trazer alterações ao texto original e, principalmente, a inclusão de servidores estaduais e municipais na reforma da Previdência, deve avançar após a votação da PEC original.
Jereissati também vai relatar a PEC paralela, cujo tempo regimental de sessões também começou a ser contado ontem. A expectativa de Simone Tebet é haver uma diferença de cerca de 15 dias entre a votação da reforma original e a PEC paralela. Essa segunda, no entanto, deve ainda ser votada pela Câmara depois de aprovada no Senado.