A Polícia Civil de São Paulo indiciou, nesta terça-feira, a modelo Najila Trindade, de 26 anos, e o ex-marido, Estivens Alves. Para ela, foram imputados os crimes de extorsão, calúnia e fraude processual.
As acusações decorrem da investigação encerrada junto à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, que tinha por finalidade apurar o suposto crime de estupro praticado pelo jogador Neymar. O órgão concluiu o inquérito, em 29 de julho, sem ver indícios de estupro nem agressão.
Em seguida, a Polícia abriu outra investigação, para apurar supostos crimes cometidos pela modelo ao fazer a denúncia. Agentes do 11° DP (Santo Amaro) apuraram, então, se Najila mentiu quando afirmou que teve o apartamento arrombado e um tablete, furtado. Além disso, se a modelo teve alguma participação na tentativa de extorsão contra Neymar.
Nesta terça, a polícia informou que a delegada Monique Lima concluiu o inquérito. Com base no conjunto probatório reunido durante as investigações, a agente de segurança decidiu pelo indiciamento de Najila por denunciação caluniosa, fraude processual e extorsão. Já o ex-marido, Alves, por fraude processual e por divulgar material com conteúdo erótico da modelo para uma repórter, em troca de publicações na internet, segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Os inquéritos seguem sob segredo de Justiça e foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Judiciário.
Procurado, o advogado Cosme Araújo, que defende Najila, informou que aguarda ter acesso ao inquérito policial para se manifestar.