MPF prorroga segundo inquérito sobre ataque a Bolsonaro

Na segunda investigação aberta sobre o caso, a PF analisa se Adélio recebeu ajuda de outra pessoa para cometer o crime

Foto: Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM

O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais concedeu mais 90 dias para a Polícia Federal (PF) concluir o inquérito que investiga a suposta participação de terceiros no atentado contra o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, no centro de Juiz de Fora (MG), há um ano.

Na segunda investigação aberta sobre o caso, a PF analisa se Adélio Bispo de Oliveira, que deu uma facada em Bolsonaro, recebeu ajuda de outra pessoa para cometer o crime. No início da apuração, os delegados também passaram a investigar se algum desconhecido paga os serviços do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, representante de Adélio, mas a linha de investigação, depois de contestada, teve de ser suspensa por ordem do desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Em maio, como consequência da primeira investigação aberta pela PF, a Justiça Federal em Juiz de Fora considerou Adélio Bispo inimputável, fato que impede a responsabilização dele pelo crime, mas determinou que continue detido em um presídio federal.

A defesa de Adélio assegura que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um problema mental.