Centenas de professores e funcionários da rede estadual de ensino se reuniram, nesta terça-feira, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. O CPERS Sindicato protesta contra o parcelamento de salários e pela reposição da inflação sobre os vencimentos. O dia também foi de pressão na Assembleia Legislativa. Os professores querem que os deputados votem um projeto que permita a realização de concurso público e a contratação de temporários para suprir a falta de professores nas escolas gaúchas. A presidente do sindicato, Helenir Schürer, diz apoiar uma emenda que garante a validade do texto já para 2019. “Se o governo demitir os contratos emergenciais no final do ano, o ano que vem será pior ainda”, projetou.
A pauta salarial também preocupa. Além do parcelamento, que chegou ao 45º mês, muitos professores com contrato temporário não receberam os salários do início do ano letivo. A presidente do CPERS afirmou que professores estão no limite de endividamento. Para Helenir Schürer, os empréstimos via Banrisul colocam a categoria na posição de “laranjas”.
O ato em defesa da emenda que pode autorizar a realização de concursos foi marcado para a próxima terça-feira (10). O projeto tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa, com validade até 17 de setembro. O texto é de autoria do Poder Executivo. Já a emenda que cobra a vigência da lei para este ano é assinada por 13 deputados.