Apesar de alguns impasses com o presidente Jair Bolsonaro, em função da lei de abuso de autoridade e de alterações em cargos de comando da PF, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, deve permanecer no cargo. É o que defendem 58,8% dos entrevistados em levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo instituto Paraná Pesquisas. Por outro lado, 34,3% entendem que Moro deve deixar o cargo.
Entre os entrevistados, 51,9% disseram não acreditar que a imagem do ministro esteja sendo prejudicada pela permanência no Ministério da Justiça. Outros 39,8% consideraram haver prejuízo e 8,3% não souberam opinar.
A pesquisa mostrou ainda que, para 52% dos entrevistados, Moro não deve se candidatar a presidência do Brasil, contra 39,6%, que defendem o contrário. Outros 8,4% não sabem ou não opinaram.
Outra constatação é o elevado nível de conhecimento por parte da população da pessoa do ministro, que chega a 92,8%. A pesquisa ocorreu entre 28 e 31 de agosto. Ao todo, foram ouvidos 2.286 pessoas de 174 municípios, distribuídos por todos os estados da Federação. A margem de erro é de aproximadamente 2%.