A Cia Azul Agropecuária, de Uruguaiana (RS), conquistou a liderança na estreia da raça Ultrablack nas pistas de julgamento. A propriedade de Susana Macedo Salvador venceu a disputa de gado rústico entre as fêmeas com os animais do lote 3 (tatuagens 003V e 001V) e entre os machos com o lote 5 (tatuagens 008V e 012V). Segundo a criadora, a vitória coroa o trabalho da propriedade que, apesar de ter mais de cem anos de tradição na seleção de gado puro, mantém a busca por inovação e desenvolvimento. “Estamos sempre buscando novas alternativas. A Ultrablack é uma opção para qualificar a produção de carne do Brasil e levar a genética Angus para novas regiões”, ressaltou.
A Cia Azul também levou os títulos de dupla reservada de grande campeã nas fêmeas com o lote 2 (tatuagens 017v e 007v). A terceira melhor dupla é composta pelas fêmeas do lote 1 (tatuagens 04 e 05), da Fazenda 4 Linhas, de Luiz Antônio Menezes, de Guaíba (RS). A melhor fêmea da feira é Cia Azul 001V, da Cia Azul.
Entre os machos, o título de reservado ficou com o lote 4 (tatuagens 01 e 03), da Fazenda 4 Linhas, de Guaíba (RS). O melhor macho Ultrablack da Expointer é Cia Azul 012V, da Cia Azul.
Ao todo, dez animais Ultrablack entraram em pista em duplas nesta primeira exposição, que foi julgada pelo argentino Lucas Lagrange. Ao abrir o julgamento, o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, pontuou as potencialidades da nova raça em expandir o uso de genética Angus. “A Ultrablack não é mais uma ferramenta. É a ferramenta”, ressaltou. Dzyekanski ainda sinalizou que a diretoria prepara a certificação da carne Ultrablack.
A raça Ultrablack é originada do cruzamento de animais Angus e zebuínos em composição de sangue de, no mínimo, 80% angus e 20% zebu. Desta forma, alia a rusticidade do gado zebuíno à qualidade de carne da Angus.
