Uma semana após sequestro, moradora de Taquara é encontrada morta

Falta de um pedido de resgate e a morte rápida são indícios que fortalecem a tese de execução

Foto: Arquivo pessoal / Reprodução

Pescadores encontraram hoje, na localidade de Santa Cristina do Pinhal, o corpo de Paula Gislaine Martins Pacheco, de 32 anos, desaparecida desde o dia 20 deste mês, em Taquara, no Vale do Paranhana. Familiares da vítima reconheceram o corpo, que tinha marca de um tiro na região da cabeça. A investigação, comandada pela Polícia Civil (PC), segue hipótese de que Paula tenha sido executada. Entretanto, o motivo do crime ainda é estudado.

Conforme a delegada de Taquara, Rosane Oliveira, o mesmo local onde a vítima foi localizada já tinha sido isolado pela polícia no dia do desaparecimento de Paula. Ainda segundo Rosane, uma testemunha anônima indicou ser o local onde a vítima havia sido morta. Porém, mesmo com o auxílio do Corpo de Bombeiros, a vítima não havia sido localizada. O corpo de Paula Gislaine só foi encontrado, nesta terça-feira, no rio dos Sinos por pescadores da região. Segundo a delegada, o corpo foi jogado no rio com uma pedra amarrada a um dos pés.

Relembre o caso

Paula foi sequestrada em casa, por volta das 21h30min da última terça-feira, em Taquara. Testemunhas relataram que três pessoas encapuzadas chegaram ao local, rapidamente colocaram a mulher em um carro e fugiram com ela. A falta de um pedido de resgate e a morte rápida são indícios que fortalecem a tese de execução. A delegada caracteriza a ação dos assassinos como “muito profissional.”

A partir de agora, a perícia procede uma série de exames, entre eles o de DNA, para confirmar as causas da morte e tentar encontrar pistas dos criminosos, já que as roupas dela ainda continham sangue. No entorno do local onde Paula foi morta, foram encontradas balas de fuzil, que também foram enviadas à perícia.