Diante do Palmeiras, Grêmio desafia história para tentar seguir vivo na Libertadores

Tricolor busca primeira classificação na competição após perder a primeira partida dentro de casa

No primeiro jogo, Tricolor foi derrotado na Arena pelo placar de 1 a 0 | Foto: Fabiano do Amaral.

Contra o Palmeiras, na noite desta terça-feira, o Grêmio desafia a história para tentar seguir vivo na Libertadores. O Tricolor tenta avançar pela primeira vez após perder o primeiro jogo em casa nos mata-matas. No Pacaembu, contra o Palmeiras, na noite desta terça-feira, às 21h30, precisa da vitória por ao menos dois gols para conseguir ir às semifinais da competição. Caso vença por 1 a 0, a decisão da vaga vai para os pênaltis.

Em três oportunidades, o Grêmio perdeu o primeiro jogo de mata-mata de Libertadores em casa. E em todas elas, acabou eliminado. Foi assim na final de 1984, quando perdeu a decisão da competição para o Independiente. E a situação se repetiu nas oitavas de 2011 e 2016, quando foi derrotado em casa para o Universidad Catolica e para o Rosario Central, respectivamente, e não teve forças para reverter o cenário longe de casa.

Para tentar fazer isso pela primeira vez, o técnico Renato Portaluppi terá todo o grupo à disposição. O lateral esquerdo Cortez, a principal dúvida desde o jogo de ida, na derrota para o Palmeiras por 1 a 0, deverá aparecer entre os titulares. Ele treinou com bola normalmente na segunda-feira e viajou com o grupo para a partida. Assim, a tendência é que Renato repita a equipe que foi derrotada na Arena.

Já o técnico Felipão tem uma ausência importante confirmada. Felipe Melo, expulso na Arena no jogo de ida, desfalca o Palmeiras. Assim, o treinador deverá repetir quase toda a equipe que enfrentou o Grêmio, com Thiago Santos no lugar do suspenso.

A expectativa é de estádio lotado para tentar empurrar o Palmeiras para mais uma semifinal de Libertadores em sua história. Todos os ingressos estão esgotados (inclusive os destinados à torcida visitante), e o Pacaembu deverá receber público superior a 35 mil pessoas.