Caixa vai analisar garantias apresentadas pela Karagounis para obras no entorno da Arena

Prefeito Nelson Marchezan Júnior e o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior se reuniram com o presidente do banco, nesta terça, em Brasília

Foto: Rafael Carvalho / Casa Civil

O prefeito Nelson Marchezan Júnior e o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, estiveram nesta terça-feira em Brasília, onde se reuniram com a direção da Caixa Econômica Federal para discutir situação das obras do entorno da Arena Tricolor. Em encontro com o presidente do banco, Pedro Guimarães, e o secretário executivo da Casa Civil da Presidência da República. Guimarães afirmou que o Conselho Gestor vai estudar a questão “com a maior brevidade possível” e analisar as garantias apresentadas pela Karagounis S/A, responsável pela construção de empreendimentos ao lado do estádio.

As garantias definidas em audiência com o Ministério Público, em março, serão submetidas ao Conselho Gestor da Caixa, já que um fundo de investimento do banco detém participação na empresa.

A reunião previa, ainda, as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, mas ambos cancelaram a participação para um encontro com governadores da Amazônia Legal. O procurador-geral do Município, Nelson Marisco, também participou da reunião.

O objetivo do Grêmio é agilizar as tratativas que possam dar início às obras prioritárias de infraestrutura no bairro Humaitá. Entre as principais melhorias, estão previstas a duplicação da avenida A.J. Renner, da avenida Padre Leopoldo Brentano e modificação de trecho da avenida Pedro Boessio, por exemplo.

Em abril, uma reunião com membros do clube, da Prefeitura, Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Habitasul e Ministério Público para tratar do tema acabou sem um entendimento após seis horas de conversação. As obras no entorno do estádio gremista foram interrompidas em 2015, quando a OAS, empreiteira responsável pela construção da Arena, entrou em recuperação judicial. Desde então, poder público e entes privados seguem negociando um acordo para a retomada das melhorias no local.