O governador Eduardo Leite voltou a afirmar que a gestão atual pretende manter o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) como uma instituição pública. De acordo com ele, privatizar a instituição demanda um “grande esforço de capital político sem resolver o déficit” do Rio Grande do Sul.
A receita gerada deve ser rapidamente consumida pelo déficit, estimou o governador ao participar da abertura da 20ª Conferência Anual Santander, que reúne lideranças nacionais e mais de 400 dos principais investidores institucionais brasileiros e estrangeiros para debater as perspectivas econômicas do país e o que deve ser feito para a retomada do crescimento.
De acordo com o tucano, antes de se pensar na privatização do banco ou qualquer outro ativo público, é necessário equacionar o déficit do Estado e o que mais pesa na folha de pagamento.
A venda de ações do Banrisul é uma das condições acordadas com o governo federal para a entrada no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O Estado mandou o plano de recuperação sem o banco, com a venda de outros ativos, e aguarda para ver se o Tesouro vai aceitar.