Depois de se reunir com o chanceler Ernesto Araújo, no Palácio Itamaraty, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse, em nota, nesta sexta-feira que recebeu “com grande alegria” a notícia da concessão, pelo governo norte-americano, do agrément para que seja designado embaixador do Brasil em Washington.
“O sinal verde dos Estados Unidos da América, portanto, é motivo de orgulho para mim, ao confirmar o apoio e a confiança já expressas de viva voz pelo Presidente Donald Trump na minha capacidade de ser um representante do Brasil à altura do desafio de construir uma nova relação bilateral. Um sentido verdadeiramente estratégico, para assim aprofundar a cooperação e promover a segurança, a prosperidade e o bem-estar de brasileiros e norte-americanos”, afirmou o deputado. Eduardo lembrou que a indicação precisa ser aprovada pelo Senado e prometeu “intenso e árduo trabalho a ser realizado”.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores informou que recebeu o aval do governo dos Estados Unidos para a indicação do nome do deputado federal. Em 26 de julho, o ministro Ernesto Araújo confirmou que o Brasil enviou à Casa Branca a consulta para a indicação do parlamentar.
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro disse, em conversa com jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, que ficou feliz com o sinal positivo dos Estados Unidos. O presidente destacou, ainda, que “pelo linguajar”, percebeu ter recebido a resposta escrita pelo próprio presidente Donald Trump. Bolsonaro, indicou que deve enviar o nome de Eduardo ao Congresso no início da semana que vem. “Pode ser segunda, terça”, disse à imprensa.
Primeiro, Eduardo precisa ser sabatinado na Comissão de Relações Exteriores e depois ter o nome submetido ao Plenário. Independente da aprovação ou rejeição na comissão, o plenário pode aprovar ou rejeitar a indicação.
