O ministro da Economia, Paulo Guedes, teve o celular hackeado, na noite dessa segunda-feira. Segundo a assessoria do ministro, “todas as medidas cabíveis” contra o hacker serão tomadas ainda hoje.
A assessoria pediu que sejam desconsideradas todas as mensagens vindas do número do ministro e de pessoas do gabinete. O hacker criou uma conta no aplicativo de mensagens Telegram em nome do ministro.
Em nota, o ministério informou estar apurando a possível invasão ao telefone do ministro e ter enviado um ofício para que o Ministério da Justiça acione a Polícia Federal (PF).
“Nessa segunda-feira (22), vários jornalistas receberam mensagens e ligações em nome do ministro por meio do aplicativo Telegram. O Ministério da Economia ressalta que o ministro nunca teve conta nesse serviço e pede para que desconsiderem qualquer mensagem recebida do número antigo do ministro”, esclarece a nota.
O que disse Guedes
No fim da tarde, o ministro comentou a suspeita, em uma coletiva de imprensa. “Isso é o banditismo. Isso é invasão de privacidade, isso é um retrocesso enorme, isso é o uso de coisas destrutivas. Estamos querendo reconstruir o país e tem, infelizmente, marginais, bandidos que ficam fazendo este tipo de coisa. Mas vamos para frente”, declarou.
Joice também relatou invasão
No domingo passado, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também informou, pelo Twitter, que teve o telefone clonado. Segundo ela, mensagens foram enviadas a jornalistas em nome dela. A parlamentar acrescentou que também recebeu ligações do próprio número, assim como ocorreu com o ministro da Justiça, Sergio Moro, em junho.
*Alterada para a inclusão de declarações do ministro
