RS registra 15 mortes atribuídas à gripe; 1/3 do total do ano passado

Desde a semana passada, foram computados três ôbitos, em Porto Alegre, Passo Fundo e São Francisco de Paula

vacina da gripe
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um boletim atualizado hoje pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) revela que chega a 15 o número de mortes atribuídas à Influenza (gripe), no Rio Grande do Sul, desde o início do ano. Os óbitos mais recentes foram registrados em Porto Alegre, Passo Fundo e São Francisco de Paula. Embora siga crescendo, o número de mortes equivale a menos de 1/3 do total do passado, quando até o início de julho 46 pessoas já haviam falecido.

Foram 118 ocorrências de gripe, até 6 de julho, em 45 cidades gaúchas. Em 2018, eram 312 até a primeira semana do mês. A região Metropolitana registra 50,8% dos casos, com 36 só em Porto Alegre. Canoas teve oito confirmações, seguida de São Gabriel e de Santa Cruz do Sul, ambas com cinco.

A SES contabiliza mortes em Porto Alegre (2), Três Coroas (2), Sapiranga (1), São Francisco de Paula (1), Barra do Ribeiro (1), Capão do Leão (1), Pinhal da Serra (1), Passo Fundo (1), Alegrete (1), São Gabriel (1), Santo Ângelo (1), Santa Rosa (1) e Tramandaí (1). Dez delas envolveram o vírus H1N1, o subtipo de circulação mais frequente em 2019.

Das 15 vítimas, seis tinham de 60 a 69 anos, incluídas entre os grupos de risco na campanha nacional de vacinação. Outras seis tinham de 50 a 59, uma era da faixa entre 30 a 39 e duas eram bebês menores de 11 meses (um deles de menos de seis, grupo para o qual não há indicação prioritária de vacina).

Pelo menos 80% dos pacientes que morreram tinham pelo menos um fator de risco: ter mais de 60 anos (40%) e portar ao menos uma comorbidade (26,7%), dentre as mais frequentes uma doença cardiovascular crônica e o diabetes.

A maioria (11 pessoas) usou o antiviral Oseltamivir (73,3%), mas apenas 33,3% (cinco) tomaram a medicação no momento oportuno. Só duas haviam, comprovadamente, se vacinado.