A economia gaúcha fechou 11.207 vagas com carteira assinada em maio, divulgou hoje o Ministério da Economia. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que o Rio Grande do Sul teve o pior desempenho entre os estados do País. Em nível nacional, foram criados 32.140 empregos, no mês passado.
Contribuíram para o resultado estadual os saldos negativos da Agropecuária, que fechou 4.234 vagas; da Indústria da Transformação, que eliminou 3.932, e do Comércio, que cortou mais 2.636.
É o quinto maio consecutivo em que o Rio Grande do Sul fecha mais empregos do que cria. O déficit de vagas, que vinha caindo ano a ano, desde 2015, voltou a aumentar no comparativo com maio de 2018, quando foram eliminados 10.727 empregos com carteira assinada.
Das cerca de 351 mil vagas criadas, de janeiro a maio, no País, 25 mil foram abertas no Rio Grande do Sul. O Caged também mostra que, nos últimos 12 meses, a economia gaúcha só gerou 12 mil postos de trabalho.
Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o resultado do mês está em sintonia com o desempenho da economia, mas ainda abaixo do desejado.
Apesar de a criação de empregos ter diminuído no mês passado, na comparação com anos anteriores, Dalcolmo não vê tendência de queda. “Não há tendência nem de subida, nem de descida [na geração de empregos]. Significa uma economia que está um pouco em compasso de espera, a ser definido por outros pontos importantes como a reforma da Previdência.”