Cinco prédios considerados patrimônio histórico e cultural, de cinco municípios diferentes, vão receber R$ 12,3 milhões do Fundo de Direitos Difusos para projetos de reforma e recuperação. O fundo é fonte de recursos vinculada ao Ministério da Justiça. A verba de apoio vai ser repassada ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), em Porto Alegre; ao Teatro Amazonas, em Manaus; às ruínas do Mosteiro de São Bento, em Maragogi, Alagoas; ao Moinho Kollross, em Itaiópolis, Santa Catarina; e à escola urbana de Timbó, também em Santa Catarina.
A verba do Fundo de Direitos Difusos é proveniente de condenações judiciais, multas e indenizações, que são destinadas a áreas diversas, como meio ambiente, direitos do consumidor e bens e atividades de valor artístico e cultural. No caso desses projetos, a verba deve ser liberada em três parcelas, de 2019 a 2021.
O Margs vai ganhar R$ 5,6 milhões para restauração da cobertura e reforma do sistema de climatização. O Teatro Amazonas recebe R$ 2,6 milhões para obras de modernização e melhorias no sistema elétrico.
Foram destinados R$ 2,4 milhões para o escoramento das ruínas do Mosteiro São Bento, em Maragogi e, em Timbó, a antiga escola urbana vai ter R$ 1,1 milhão para obras de restauração, mesma finalidade dos R$ 503 mil que serão disponibilizado ao Moinho Kollross, em Itaiópolis.
A escolha se deu a partir de um edital divulgado em abril. Foi a terceira seleção de projetos do ano. Anteriormente, haviam sido repassados R$ 189,2 milhões para 23 projetos envolvendo patrimônio, museus e bibliotecas.