A Justiça emitiu um mandado de busca e apreensão do celular de Najila Trindade, que acusa Neymar de agressão e estupro em Paris, no dia 15 de maio. A modelo havia prometido, em depoimento, entregar o aparelho até o dia 11 de junho, o que ainda não ocorreu. Por isso, as autoridades da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo fizeram o pedido à Justiça para busca e apreensão do telefone. De acordo com informações levantadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o mandado se restringe ao endereço fixo informado pela modelo.
Os investigadores já realizaram várias visitas ao local, mas ainda não conseguiram retirar o celular. Najila não aparece no endereço informado há diversos dias. Para a polícia, o aparelho pode ser importante para as investigações por conter as conversas da modelo com o jogador. O fato de Najila não apresentar o celular ou o tablet que, segundo ela, contêm um vídeo de sete minutos do segundo encontro que teve com Neymar levou o advogado Danilo Garcia de Andrade a abandonar o caso.
O novo advogado, Cosme Araújo, afirmou não ter conhecimento sobre o mandato e que deve desembarcar em São Paulo nesta semana. O inquérito está em fase final. Nesta segunda-feira, foram ouvidos Carlos Henrique, amigo de Neymar que teve contato com o jogador na noite de 15 de maio, e Altamiro Bezerra, CEO das empresas de Neymar. Após os depoimentos, a delegada Juliana Bussacos deve finalizar o relatório e encaminhá-lo para o Ministério Público.