A partir de segunda-feira, as companhias aéreas vão barrar, também no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, malas de mão, em voos domésticos, que não respeitarem os padrões. A fase de conscientização dos passageiros começou ainda em 24 de abril.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) contratou uma empresa terceirizada para o serviço de inspeção, que ocorre antes da chegada do passageiro à área restrita, de raio-x.
Desde então, o alerta é “visual”, a título de conscientização. Do dia 13 em diante, os funcionários da empresa vão analisar os volumes usando um “gabarito”, espécie de caixa com as medidas exatas da bagagem que pode ser levada dentro da aeronave.
Em alguns aeroportos do País, malas, bolsas e mochilas fora dos padrões começaram a ser barradas ainda em fim de 25. Nesse caso, o passageiro precisa despachar os volumes, o que pode acarretar em cobrança extra. Além disso, corre risco de perder a viagem caso o alerta ocorra em cima da hora do voo, sem tempo hábil para o despacho e o retorno.
De acordo com a Abear, o objetivo da ação é “agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque”. De início, 15 aeroportos brasileiros fazem parte da iniciativa.
A bagagem de mão, com até 10kg, pode ter até 55 centímetros de altura, 35 de largura e 25 de profundidade, segundo as determinações da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Se maiores que isso, elas terão de ser despachadas, entrando na quota sujeita a tarifa. No dia da viagem, a quantia cobrada pelas empresas é ainda maior (consulte o site de cada empresa para informações).