O inquérito sobre a explosão em um dos apartamentos do edifício Vêneto, ocorrida em 26 de dezembro do ano passado no centro de Farroupilha, chegou à Justiça nessa terça-feira. O delegado Rodrigo Morale informou que o documento não apontou indiciados pelo ocorrido.
Conforme o policial, o laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Caxias do Sul indicou que a explosão teve origem em um vazamento de gás de cozinha, sendo que a ignição se deu no acionamento do interruptor de luz. De acordo com ele, porém, os resultados não foram conclusivos para elucidar se o vazamento se deu no sistema de gás central ou em algum dos botijões do imóvel.
A moradora da unidade onde houve a explosão, de 68 anos, que teve 88% do corpo queimado, recebeu alta no último dia 2. Conforme o delegado, a mulher relatou que, ao se levantar, seguiu para a cozinha e ligou a chave da luz, quando ocorreu a explosão. Conforme Morale, a idosa disse não ter sentido cheiro de gás no apartamento. O Ministério Público ainda pode pedir o arquivamento do caso ou solicitar mais informações.
As obras de reconstrução dos dois apartamentos atingidos se iniciaram em 29 de abril e devem ser concluídas em três meses.