Com a presença de dezenas de representantes dos veículos de comunicação do Rio Grande do Sul, foi lançada na manhã dessa terça-feira a campanha “1 segundo contra a violência – Você decide se ela avança”, na sede da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), em Porto Alegre. A iniciativa, que vinha sendo pensanda há mais de dois anos, envolve todos os veículos de comunicação do Estado, em uma mobilização única.
O diretor da agência Martins & Andrade, Airton Rocha, ressaltou o desafio de desenvolver a campanha. Lembrou que durante o processo de apuração foram encontrados muitos entraves. “Chegamos a conclusão de que os veículos de comunicação tinham uma responsabilidade muito maior que era tratar a violência como um tema geral. E que cada um de nós tinha uma responsabilidade nisso e que, muitas vezes, não é percebida”, detalhou. A partir desta terça haverá ampla divulgação da campanha em rádio, televisão, jornal e digital, com reportagens especiais e peças publicitárias.
O vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior, que também esteve presente no evento, enalteceu a relevância da campanha. “Queremos louvar a iniciativa da Agert e de todos os veículos de comunicação do Rio Grande do Sul. Não tenho dúvida da importância dessa campanha contra a violência. A violência não é uma questão somente de segurança pública. É uma questão social, econômica”, avaliou.
“O esforço foi muito grande. Por ser uma campanha voluntária. Isso leva mais tempo para ser montado. Mas é uma alegria muito grande ver todos os veículos do RS engajados. É um fato inédito e mostra a capacidade de organização das nossas empresas e do povo gaúcho”, ressaltou Mário Gusmão, do grupo Sinos, que idealizou a campanha.
Os veículos do Grupo Record também integram a campanha. “O Correio do Povo, por ser um jornal centenário e mais envolvido com a sociedade, conhece muito bem as questões, especialmente quando se fala de segurança. Os dados que publicamos são tristes. E nada mais justo do que usar a comunicação para chamar a sociedade para uma luta que não é só dos órgãos públicos, mas de todos nós”, ressaltou o diretor-presidente do Correio do Povo, Sidney Costa.