Três assassinatos ocorridos no final de semana mobilizam a equipe de investigação da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Gravataí. Na manhã desta segunda-feira, o delegado Eduardo Limberger do Amaral adiantou que o caso da morte do cabeleireiro Dionatan Francisco de Souza, 28 anos, pode ser apurado como latrocínio apesar da linha inicial de homicídio. Alguns pertences teriam desaparecido do apartamento em que a vítima residia na rua José Loureiro da Silva, na área central da cidade. O corpo esfaqueado e enrolado em um cobertor foi encontrado no final da manhã de sábado, mas o crime teria ocorrido na madrugada.
O titular da DPHPP de Gravataí revelou que imagens de câmera de monitoramento mostram que o cabeleireiro estava acompanhado de dois indivíduos quando ingressou no prédio onde residia há cerca de um ano. A mesma dupla suspeita abandonou o edifício cerca de 40 minutos depois. Além dos laudos com o resultado do trabalho do Instituto-Geral de Perícias no local do crime, os policiais civis procuram imagens na região, entre outras diligências.
Sobre a morte do passageiro em um carro de aplicativo, o delegado Eduardo Limberger do Amaral disse que o trabalho investigativo ainda está no início. A vítima, de 27 anos, com antecedentes criminais, foi executada com tiros de pistola calibre 9 milímetros dentro de um Fiat Uno, conduzido pelo motorista de aplicativo que também foi baleado e ficou ferido. O crime ocorreu na rua Araranguá, na parada 68, no bairro Cohab A. O atirador estava em um Hyundai HB20, de cor prata, que “cortou” a frente do automóvel.
Os agentes da DPHPP de Gravataí também apuram o caso da descoberta do corpo de um homem de 41 anos no interior de um Chevrolet Vectra na rua Itacolomi, no final da tarde de domingo. A vítima foi morta a tiros. Há suspeita de que o atirador estivesse igualmente no veículo que ficou abandonado na via pública.