O Bota-Fora recolheu 119,18 toneladas de resíduos no mês de abril em Porto Alegre. No período, a equipe atendeu 45 comunidades. O bairro Santa Rosa de Lima recebeu uma edição especial do projeto, com o intuito de combater os focos de lixo e colaborar na redução dos potenciais criadores do mosquito transmissor da dengue.
O projeto Bota-Fora é uma alternativa para facilitar o descarte de resíduos que não podem ser recolhidos pelas coletas regulares. Destina-se a atender às comunidades cujos moradores não dispõem de recursos para contratar as coletas pagas do DMLU. Podem ser dispostos eletrodomésticos, móveis quebrados, colchões e restos de obras, por exemplo.
Em 2019, o serviço foi ampliado, passando a atender 213 comunidades. O aumento ocorreu após solicitações dos moradores das regiões, seguidas de análises técnicas da Coordenação de Gestão e Educação Ambiental, que confirmaram a viabilidade do serviço.
Para o diretor-geral do DMLU, René Machado de Souza, a expansão de comunidades é uma oportunidade de auxiliar os cidadãos a realizarem o descarte correto, evitando a formação de focos de lixo e proliferação de mosquitos e escorpiões.
A recomendação aos moradores dos locais atendidos é que os materiais sejam disponibilizados em frente às residências na noite anterior, ou até as 7h30min do dia do Bota-Fora. A divulgação do serviço é feita por meio de cartazes colocados em unidades de saúde, mercados, escolas, bares e associações de bairro.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, esse tipo de iniciativa ajuda no combate e prevenção de pontos de descarte irregular. Além do Bota-Fora, o descarte desses materiais pode ser feito diretamente em uma das Unidades de Destino Certo (UDC) do DMLU. As UDCs, também chamadas de Ecopontos, recebem madeira, móveis velhos e entulhos e estão estrategicamente distribuídas pela cidade.