“Situação se agravou, mas Brasil não vai intervir”, garante Heleno, sobre Venezuela

Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) disse que país vizinho sabe disso

Foto: Marcos Corrêa / PR

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), general Augusto Heleno, disse nessa terça-feira que, apesar da situação da Venezuela ter se agravado, o governo brasileiro vai seguir o preceito constitucional de não intervir em conflitos internos de outros países.

“Tivemos o agravamento da situação quando lançaram blindados em cima da população à pé, o que é bastante violento (…) Há o preceito constitucional e o Brasil vai manter, de não interferir em assuntos internos de países amigos. Eles sabem que não vamos intervir militarmente”, afirmou Heleno.

Na manhã desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro manifestou solidariedade com o povo venezuelano após a crise. No Twitter, o presidente disse apoiar a liberdade e desejou que os venezuelanos “finalmente vivam uma verdadeira democracia.” Bolsonaro voltou a manifestar apoio à saída do presidente Nicolás Maduro do poder.

Também pela manhã, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que a ida para as ruas de Juan Guaidó, presidente autoproclamado da Venezuela, e do líder oposicionista Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar, mostra que “houve um passo decisivo, sem volta” na situação no país vizinho. Entretanto, o militar ressaltou que é preciso aguardar as próximas horas para se saber exatamente o que pode vir a acontecer.