Um homem entre 30 e 40 anos, suspeito de participar do ataque à agência do Banco do Brasil de Porto Xavier, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi morto em confronto com a polícia no quinto dia de cerco à quadrilha em um matagal na localidade de Linha Primeiro de Março, em Campina das Missões. De acordo com a Brigada Militar, no fim da manhã deste domingo, o criminoso tentou furar a barreira e foi atingido por tiros. Na noite de sábado, três pessoas foram presas por suposto envolvimento no crime.
Uma delas, um homem de 53 anos, foi capturado em Porto Lucena após tentar comprar alimentos e medicamentos com uma nota de R$ 100 molhada. O comerciante achou estranho e chamou os policiais. Preso, deu informações sobre a organização da ação criminosa e indicou uma casa que foi usada para orquestrar o ataque, em um terreno próximo ao rio Uruguai. No local, a Polícia prendeu outros dois homens, incluindo um policial militar da reserva.
Pelo quinto dia consecutivo, mais de 150 policiais militares estão em Campina das Missões para realizar buscas aos criminosos numa área de 26 hectares. O Bope de Porto Alegre auxilia no processo. A quadrilha havia atacado o Banco do Brasil no início da tarde de quarta-feira na área central de Porto Xavier. Durante o assalto, o grupo manteve reféns como “escudo humano”, no chamado método do “Novo Cangaço”. Houve perseguição e confronto entre as partes. Os criminosos então fugiram e se esconderam na mata
Na quinta-feira, a BM intensificou o cerco à quadrilha após a morte de um policial militar. O soldado Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, da BM de Cerro Largo, do Comando Regional de Polícia Ostensiva Missões, foi atingido por um tiro que atravessou o colete balístico durante o tiroteio ocorrido em torno das 3h45min. Ferido gravemente no tórax, o policial militar foi socorrido mas não resistiu.