Tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre um projeto de lei para proibir a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas aos consumidores no comércio da Capital. A proposta foi apresentada pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT).
Segundo o parlamentar, o projeto é baseado na consciência ambiental que vem aumentando no mundo. No Brasil, são 13 as capitais que proibiram o uso de sacolas plásticas, incluindo São Paulo, que teria reduzido em 70% o uso de sacolas, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados.
Conforme Sgarbossa, o projeto serve para questionar a cultura do uso excessivo do plástico, que tem um alto custo ambiental.
Na proposta, o vereador argumenta que depois de usadas, muitas sacolas são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que escoam as águas das chuvas ou indo parar nas matas e oceanos. Milhares de animais morrem todos os anos engasgados, presos ou sufocados por sacolas ou sacos plásticos descartados incorretamente ou que voaram de aterros e lixões.
Um outro projeto, do mesmo parlamentar, pretende proibir o uso de material de isopor para acondicionamento de alimentos e bebidas em todos os estabelecimentos comerciais de Porto Alegre.
Em dezembro do ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou outro projeto de Sgarbossa que vai na mesma linha de redução dos impactos ambientais, que é a proibição de canudos plásticos. A lei, que já foi sancionada pelo prefeito Nelson Marchezan Jr., proíbe a oferta dos canudos plásticos em restaurantes, bares, lanchonetes, quiosques, ambulantes e similares. A matéria autoriza apenas canudos de papel ou de material biodegradável.