Quando atua com a camisa branca, o Inter precisa lançar mão de um modelo em uso desde 2017, quando o clube ainda estava na Série B. É que a Nike, fornecedora de material esportivo do clube há quase oito anos, atualizou o uniforme vermelho e o cinza, utilizado em algumas partidas do Brasileirão,no ano passado. Outro ponto importante, que causa muitas reclamações dos torcedores, é que a empresa não fornece roupas infantis, diferentemente da maioria das outras marcas concorrentes. Estes são aspectos importantes da negociação que o clube tabula em busca da renovação, ou não, do contrato, que se extingue em dezembro.
Porém, a diretoria do clube está mais preocupado com os aspectos financeiros: o centro da discussão será o valor repassado ao Colorado. “Vamos tentar fazer o melhor negócio do ponto de vista econômico”, observa o segundo vice-presidente do Inter, Alexandre Chaves Barcellos. Desde janeiro de 2012, quando o time passou a vestir a marca, a gigante norte-americana paga R$ 15 milhões anuais ao clube.
A ideia é, no mínimo, manter os valores, apesar da crise ter afetado esse tipo de negócio. A Nike tem direito de preferência, além de interesse na renovação. Porém, nos bastidores, os dirigentes colorados admitem conversas com outras empresas.