Prestes a indicar o próximo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o PDT inscreveu seis candidatos para comandar a entidade entre julho de 2019 e julho de 2020. O prazo para as matrículas terminou nesta segunda-feira. Essa é última vez em que deve ser aplicado o sistema de rodízio para a presidência da entidade.
Pelo sistema vigente, os quatro partidos que elegem o maior número de prefeitos nas eleições municipais dividem os quatro anos seguintes de gestão. Cabe às legendas fazerem as eleições internas para a definição do indicado. Apenas os prefeitos e vices eleitos de cada partido estão aptos a votar. Para o ciclo 2019/2020, 156 pedetistas poderão votar no próximo dia 13 de maio, de forma online.
Após uma mudança no estatuto da Famurs, o rodízio, a partir do ano que vem, passa a ser aplicado entre os três partidos com maior número de eleitos, com um quarto ano de escolha livre. Do primeiro ao terceiro ano, cada legenda pode indicar de três a dez nomes. Além disso, todos os 497 prefeitos terão direito a voto. No quarto ano, todos os prefeitos eleitos poderão se candidatar, exceto se pertencerem aos partidos que já compuseram o rodízio.
O novo sistema passa a vigorar a partir da legislatura de 2021. A Famurs também vai reduzir em 15 dias o período de cada gestão, a fim de antecipar a posse dos mandatários de julho para março.
Seguindo o atual regimento, a Famurs foi comandada, em 2017, pelo prefeito de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira (PP), sucedido pelo prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin (MDB), em 2018. Em 2019, é a vez do PDT e, em 2020, a do PT.
Veja os seis indicados pelos trabalhistas para presidência da Famurs:
Prefeito de Caçapava do Sul, Giovani Amestoy
Prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves
Prefeito de Gentil, Alcemir Dalmagro
Prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freire
Prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli
Prefeito de Tenente Portela, Clairton Carboni