Passados os primeiros 100 dias de gestão, o governador Eduardo Leite (PSDB) nomeou pouco mais de 50% das chefias de estatais e autarquias que compõem o segundo escalão. Dos cerca de 40 órgãos vinculados a secretarias de governo, pouco mais de 20 mudaram de comando. As diretorias mais cobiçadas e consideradas estratégicas também já foram arrematadas por indicados políticos ou de perfil mais técnico.
No entanto, alguns cargos com certo destaque e protagonismo seguem sendo administrados por nomes indicados pelo ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Isso ainda pesa na balança da base aliada, formada por mais de dez partidos, e que busca emplacar indicações.
Hoje, os cargos mais almejados estão nas diretorias técnicas do Banrisul e na presidência do Badesul, BRDE, Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e das próprias estatais CRM e Sulgás, que o Poder Executivo pretende extinguir.
Na Metroplan, a superintendência deve ficar a cargo do ex-prefeito de Rio Pardo e ex-presidente da CRM, Edvilson Brum, filiado ao MDB.
Durante a semana, Eduardo Leite confirmou Geraldo Sandri como presidente da Emater e José Arthur Martins para o comando do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, completando as indicações do segundo escalão das pastas ligadas à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.
No atual governo, alguns nomes foram mantidos nos cargos, como o coronel Mário Ikeda, no comando-geral da Brigada Militar, a perita Heloísa Helena Kuser, na direção-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e o engenheiro agrônomo Guinter Frantz à frente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).