Inaugurado, em Porto Alegre, mais um Centro de Referência a moradores de rua baseado em PPP

Para a semana que vem, Prefeitura prevê inaugurar mais um Centro POP, no bairro Floresta 

Foto: Guilherme Testa/CP

Uma solenidade marcou, hoje, a inauguração de mais um Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua, no bairro Santana, em Porto Alegre. Fruto de uma parceria público-privada (PPP), o Centro POP I, que estima atender cerca de 60 pessoas por dia, passou a funcionar na avenida João Pessoa, 2384, quase no cruzamento com a avenida Princesa Isabel. O local é gerenciado pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), em parceria com a Associação Cultural e Beneficente Ilê Mulher.

A presidente da Fasc, Vera Ponzio, salienta que espaço fica um território conhecido pela circulação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Estamos apostando que o atendimento nessa região da cidade vai mudar a vida de quem vive em situação de rua”, enfatizou.

Pessoas acolhidas no Centro POP I recebem alimentação, podem tomar banho e lavar a roupa no local. O espaço também conta com oficinas de cidadania, cultura e artes, além de prática de capoeira, com duas turmas de 30 pessoas, pela manhã e à tarde. O horário de funcionamento, nos sete dias da semana, vai das 8h às 12h e das 13h às 17h.

A cerimônia de hoje contou com as presenças do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do vice-prefeito Gustavo Paim e dos secretários municipais de Desenvolvimento Social e Esporte, Comandante Nádia, e da Saúde, Pablo Stürmer.

Em março, a prefeitura de Porto Alegre inaugurou o Centro POP III, na avenida França, 496, bairro Humaitá/Navegantes, na zona Norte da cidade. Lá, os atendimentos também ocorrem em parceria entre a Fasc e a Ilê Mulher. O local atende 80 pessoas por dia. Para a semana que vem, a Prefeitura prevê inaugurar mais um Centro POP, de forma parceirizada, no bairro Floresta.

De acordo com a Prefeitura, a estratégia permite, ao mesmo tempo, ampliar o atendimento e reduzir o custo para a administração municipal.

Em duas unidades que eram gerenciadas somente pela Fasc, a despesa era de mais de R$ 3,5 milhões ao ano, e uma delas só atendia de segunda a sexta-feira. Com as parcerias, em três casas, a Prefeitura estima reduzir o custo anual para R$ 2,6 milhões.