Anac fecha postos presenciais de atendimento em aeroportos a partir de junho

Medida decorre da "baixa procura" e racionalização de custos, segundo a agência

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou hoje que vai fechar, a partir de junho, postos de atendimento presencial em 15 aeroportos, incluindo o de Porto Alegre.

Em nota, a Anac informou que a medida decorre da “baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de atendimento ao passageiro”. De acordo com a Anac, a partir de maio, totens de autoatendimento para busca de informações e envio de reclamações às empresas aéreas estarão disponíveis aos passageiros nos 24 principais aeroportos do país.

As reclamações podem ser registradas e acompanhadas na plataforma www.consumidor.gov.br, cujo índice de resolução de problemas é hoje de 75%. Os passageiros que não ficarem satisfeitos com a resolução do problema individual pela plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais, completa a Anac.

De acordo com a agência, a manutenção de terceirizados em 15 aeroportos apenas para o registro de manifestações custa R$ 4 milhões a cada ano, enquanto a instalação de totens de autoatendimento em 24 aeroportos, R$ 1,2 milhão, a cada três.

A agência antecipa que vai usar os recursos para otimizar a capacidade de fiscalização das operações nos aeroportos por meio de operações especiais e vigilância continuada.

Os 15 postos de atendimento presencial que serão fechados existem, hoje, nos aeroportos de Brasília; Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Salvador; Recife; Fortaleza; Porto Alegre; Curitiba; Cuiabá;, Manaus e Natal.