Guedes: em 2 anos, governo quer reduzir pela metade preço do gás de cozinha

Em encontro com prefeitos, ministro defendeu a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que vai liberar recursos para as cidades

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha no país, em dois anos. De acordo com o ministro, para conseguir essa redução, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição.

“Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes.

Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal.

Guedes defendeu junto aos prefeitos a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que ela vai liberar recursos para as cidades. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou.

O ministro disse, ainda, que o governo trabalha para unificar até cinco tributos, ainda este ano, e que se a mudança for efetivada, a arrecadação vai ser compartilhada.

“Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes, sem detalhar quais.

O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% precisa ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é para agora”, disse.

Previdência
Pouco antes da participação do ministro no evento, a Secretaria Especial de Previdência do Ministério da Fazenda distribuiu uma cartilha pedindo o apoio dos prefeitos à reforma da Previdência. De acordo com a cartilha, a aprovação da reforma vai resultar em melhora geral do ambiente econômico do país, com geração de empregos e aumento na arrecadação.