A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a licença prévia e de instalação unificadas conferindo a viabilidade ambiental para a Subestação de Energia Elétrica (SE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Marjorie Kauffmann, diretora presidente da Fepam, destaca que o empreendimento contribui para a segurança do sistema elétrico do complexo hospitalar, além de possibilitar o aumento de carga para suprir a expansão da instituição.
O documento licenciatório contempla as exigências, restrições e condicionantes aplicadas para a fase de construção da subestação, que o empreendedor deverá cumprir durante a instalação do empreendimento licenciado. Será necessária a execução do Programa de Manejo Florestal, referente ao corte de árvores localizadas na área afetada pela obra, sob supervisão ambiental de técnicos habilitados, assim como a compensação ambiental diante das intervenções pertinentes.
Além disso, deverão ser cumpridos dois programas, o de gerenciamento de resíduos sólidos e o de emergência e contingência. O empreendedor deverá providenciar ainda o treinamento de todos os funcionários envolvidos na implantação do empreendimento visando à adoção de posturas relacionadas à mitigação dos impactos ambientais.
Marjorie Kauffmann destaca que a equipe técnica da Fepam realizou com celeridade a análise do licenciamento ambiental, com emissão final de parecer de licença prévia e de instalação no prazo de 23 dias, com intuito de contribuir para a conclusão das obras de ampliação do complexo e vislumbrando a operacionalidade do hospital.
Benefícios da obra de ampliação
De acordo com site do HCPA, o novo complexo hospitalar, previsto para ser concluído em 2019, dará especial atenção aos pacientes criticamente enfermos – aqueles que necessitam cuidados urgentes ou intensivos. A comunidade passará a contar com uma maior capacidade de atendimento e qualificada infraestrutura.
A emergência, por exemplo, que atualmente conta com cerca de 1,7 mil m², ficará com mais de 5 mil m², podendo oferecer melhores condições de acolhimento aos pacientes. Já o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) passará de 54 para 110 leitos. Com os novos prédios, haverá liberação de áreas no edifício principal, proporcionando a instalação de mais 155 leitos de internação.
Por ser um hospital universitário vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o Clínicas também vai ampliar os espaços dedicados ao ensino e à pesquisa.