Any Ortiz ganha bebê e dá inicio a licença-maternidade na Assembleia 

Deputada mais votada entre as mulheres pretende retornar ao Parlamento em 120 dias, sem acionar suplente da coligação

Any Ortiz. Foto: Divulgação

Deputada estadual mais votada entre as mulheres em 2018, Any Ortiz (PPS) deu início, nesta terça-feira, à licença-maternidade de 120 dias, deixando a Assembleia nesse período. No início da tarde, nasceu o menino Pedro, primeiro filho da parlamentar, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Inicialmente, Any Ortiz pretende aproveitar a licença sem convocar o segundo suplente da coligação, Adilson Troca (PSDB). O primeiro suplente é o atual secretário da Educação, Faisal Karam (DEM), que permanece no cargo.

Em função do afastamento, a deputada não vai poder votar com o governo para derrubar a obrigatoriedade de se realizar um plebiscito antes de se vender uma estatal. Hoje, a base governista conta com 38 votos, de um total de 55. Para validar uma PEC, o governo precisa de 33, em dois turnos. A previsão é de que o plenário da Casa vote ainda em abril o projeto que determina a retirada de plebiscito para a venda da CEEE, Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Sulgás.

Em março de 2014, a Assembleia aprovou resolução permitindo que as deputadas tenham direito a licença-maternidade de 120 dias sem a necessidade de se convocação de suplente. Já usufruíram do benefício as deputadas Juliana Brizola (PDT) e Manuela D’Ávila (PCdoB), por exemplo.