O comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar de Porto Alegre, tenente-coronel Alex Severo, afirmou, hoje, que não há previsão de encerramento do reforço do policiamento ostensivo no bairro Restinga, no Extremo Sul, após o registro de trocas de tiros no bairro, nas últimas duas semanas. Ontem, escolas e lojas comerciais fecharam as portas, além da unidade básica de saúde Restinga, que permaneceu sem atividades nesta terça.
Conforme o tenente-coronel, a medida é uma forma de prevenção para que outros moradores não sejam vítimas da disputa por pontos de tráfico de drogas na região. Segundo o comandante, pessoas inocentes foram atingidos por bala perdida, uma ação constante nos últimos dias.
Quando questionado sobre a atuação da Força Nacional na região, Severo lembrou que os policiais também faziam a segurança da Restinga, mas disse não ver relação entre o aumento dos confrontos entre facções e a saída da tropa federal do Rio Grande do Sul. Conforme ele, “com o Batalhão de Choque estamos conseguindo trabalhar bem”.
As guarnições manterão contato direto com as direções das oito escolas de ensino fundamental, 30 escolas de educação infantil, além de uma clínica e 11 unidades de saúde instaladas na Restinga. Os postos de saúde ainda possuem o sistema de monitoramento por alarme, que é controlado diretamente do Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic), pela Central de Operações da Guarda Municipal.
Quanto à US Restinga, a Prefeitura informou que o estabelecimento reabre nesta quarta-feira, a partir das 7h, com o acompanhamento da gerência distrital da região. Enquanto o serviço esteve fechado, a população precisou procurar atendimento na Unidade de Saúde Núcleo Esperança ou na Clínica da Família.